Arquivo: Danças dos Novos
O argumento que Bráulio Caldas preparou para as danças dos estudantes aposentados do ano de 1901 foi repetido nos anos de 1912 e de 1945.
Em 1916, num momento de crise das festas, voltaram a exibir-se as danças de Bráulio de 1901.
Por último, em 1945, os novos retomaram as mesmas danças, mas desta vez apenas a partitura musical.
Nas danças de 1912, organizadadas pelos estudantes aposentados, ao texto de Bráulio Caldas foi anteposto o seguinte texto, que seria repetido em 1916:
Das velhas Nicolinas arrancadasA toques de zabumba ao pó do olvido,Lembrar-se nestas eras avançadas,É, de velhos, capricho aborrecido.!Já da Briosa o brilho retumbanteNão chega a dar calor a velharias!Nem deve o cidadão bom estudanteDesperdiçar o tempo em ninharias…Mas aos velhos caturras e teimososQue da Festa fizeram um altar,Meteu-se-Ihes nos cascos carunchososQu'inda este ano não tinha d'acabar!E sem medium, nem mesa, nem sessão,Num gesto de protesto e de saudade,Evocaram do Bráulio a inspiração,Foram buscar o Bráulio à Eternidade.E levados do Mestre pela mão,Tal como quando alegre os conduzia,Sustentam a briosa tradição,O velho festival da Academia.E nestas danças, obra do PoetaDas Nicolinas velho entusiasta,Esta a síntese da Festa, a mais concreta:Está um hino de Saudade…
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No Palco do LiceuDo programa das festas de 1979