CORO(Réfrain do «Bailinho da Madeira»)Deixai passar
Esta fraca bodegueira
Que ninguém pode «gramar»
Em feição tão «piroleira».
D. PAZ (Recitando)(Música duma harmonia triste )
Companheiros, silêncio!
Direito como um fuso
E pobre como Jau,
O bom do Zé do Luso
Sem ter sido um Terêncio
Não foi nunca um maráu.
Filho de gente humilde,
Leve como uma pena,
Uma coisa lhe dói... J
amais apanhou a «nena»
Ou morou em Regilde,
Mas bebe como um boi!
Foi forte como as armas
Na sua mocidade,
E impôs seu grande brado...
Desprezando as bizarmas
E jús da sua idade,
'Inda é um bem amado.
Sua fé dilatou
Bem como o seu império
Nas andanças da vida...
Julgado homem sério,
Só teve o que apanhou
Na sua invulgar lida.
CORO(Música dos «Rapazes, cuidado!»)Aceitando a boa história
Que nos vem do pé prà mão,
De exaltar será a glória
Deste Zé bem parolão.
Homem de certa confita
Teve seus baixos e altos...
Nunca pagou a cabrita
De ver-se andar sempre... aos saltos.
( Réfrain )Compadres, comadres,
Cuidado, muito juízo!
Esta Paz que nos conta coisas boas
Faz as coisas sem nos dar qualquer aviso.
Parceiros, cautela,
Não se fiem, não, em loas!
Em
1951, as festas incluíram as danças, número que há muito não se fazia.