Altos e baixos, espadaúdos ou simplesmente gordos, magros ou apenas enfezados, atletas e entrevados, com dores nas costas ou joelhos empenados, sofredores ou felizardos, livres e desimpedidos ou casados em qualquer variante, a monte com outros ou de per si, apregoadores, doadores de frutos da macieira, dançarinos e bailadores, devotos e heréticos,  eguidores de pináceas, mitreiros e matreiros, com capa ou nus, tocadores de bombo ou caixa, alcoólicos e abstémios, venham todos, que aqui ninguém liga à diferença! A “Moina”, sob a égide do nosso padroeiro e em formato piquenique, ocorrerá no local habitual, à freguesia de  olvoreira, encosta da montanha que nos encanta, nos perde e já nos viu fazer inúmeras cousas mui edificantes: a Penha!

O convívio, que se pretende de dimensões épicas – e esperemos, para as cenas que lá vamos protagonizar, também inauditas, decorrerá, mais ou menos, entre as 11h e as que calharem, do dia 17 de Setembro, à mesa ou em mantas, com talheres ou à unha, de pé, sentados ou mesmo deitados, este ano, mais uma vez, na Quinta das Lameiras em São Tomé de Abação,

Rua de Fortuínhos nº456 4810-682 Guimarães, ao senhor seu dono, nosso benfeitor, endereçamos os mais sinceros encómios e apologias. A georeferenciação de Latitude e de Longitude e demais informação é fornecida em anexo. í, após lauto repasto e consumo de espantosas quantidades de líquidos fermentados e destilados, trocar-se-ão devaneios e empreendimentos, num imprescindível renovar de energias para melhor atacar a preparação

das festividades que nos ocupam boa parte do segundo semestre de cada ano, sempre empenhados em engrandece-las.

Como subsiste grave crise económica, solicitamos que cada um, segundo as suas possibilidades, traga a todos, segundo as suas necessidades, no saudável espírito de partilha e irmandade que nos une e sempre norteou os passos do nosso Santo Nicolau, cada nicolino traga o seu farnel ou merenda de acepipes variados, quentes e frios, fritos e grelhados, churrascados, cozidos, assados e crus, frutos dos mares ou da terra ou habitantes dos ares, vegetarianos e carnívoros, cuja redistribuição operaremos, em comunhão e autogestão, e procuraremos incessantemente afogar em sumptuosos brióis, produto do trabalho do Homem e dos bagos regionais e imigrados, assim ajude a imaginação e a oportunidade de cada um.

Será um dia para não temer as moléstias do colesterol ou hepáticas e de esforço comum na prevenção da gripe sazonal e outras enfermidades e debilidades do inverno que se seguirá.

Venham pois, a nós, as vossas pessoas, garrafeiras, farnéis, amigos,  namoros e famílias, o que, tudo, deve ser objecto de confirmação inadiável.

 

Saudações Nicolinas!

João Neves

P´direção

 

*Texto da autoria de Jorge Castelar