Arquivo: Danças de 2000

NICOLINAS A. D. 2000
Chegados que estamos ao mítico Ano 2000, e alicerçados na enorme força de nos sentirmos cada vez mais Nicolinos, deixamos mais uma vez aos vindouros, este pedaço de efémero entretenimento que são as Danças de S. Nicolau.
Este espetáculo,(se é que lhe podemos chamar assim...) inteiramente produzido e realizado por Velhos Nicolinos, tem como sempre teve, a finalidade de conseguir verbas para os Festejos a S. Nicolau, patrono dos Estudantes, assim, em tempos remotos, outros que partilharam o mesmo espírito erigiram um templo ao Santo. A Capela de S.Nicolau. Com o advento do Séc.XXI e a disparatada mania que o homem do seu tempo tem, de se curvar à sacrossanta deusa do progresso, a Junta dos Monumentos Nacionais, de ingrata memória para os Nicolinos, nas obras que promoveu na Colegiada, e certamente também por abrandamento de vigilância dos Nicolinos, fez desaparecer esse pedaço fundamental da memória física coletiva dos devotos de S.Nicolau. Mas Guimarães e os Nicolinos não esqueceram o seu Santo, e desde há uma vintena de anos que um grupo empenhado fez renascer as Danças de S.Nicolau, e o seu propósito ultimo foi proclamado: a reconstrução da Capela de S. Nicolau. Com a ajuda de todos, hoje temos orgulho em dizer que foi reposta a verdade e a justiça de um movimento, que não sendo inteiramente votado ao fim religioso, teve o condão de pagar tributo ao seu patrono, devolvendo-lhe morada em Guimarães, morada física, pois no espirito dos Nicolinos sempre teve guarida. São assim os Nicolinos, essa categoria de homens e mulheres, que se reveem num espirito de franca camaradagem e alegre convivência, celebrando sempre o ideal académico e do estudo, e do progresso sustentado em princípios, e não em conveniências mais ou menos conjunturais. Os Nicolinos sempre quiseram ver mais longe do que isso. Mas, como muitos movimentos socioculturais, nunca fomos particularmente eficazes no lobbying politico e depositamos sempre nas instituições, na nossa boa-fé, o desígnio de fazer com o capital de interesse para Guimarães e a Região, a promoção que lhes conviesse, ou não das Festas. Infelizmente, não vemos que a espontaneidade e a singularidade das Festas Nicolinas, que são um Património único desta cidade, venham a ser especialmente acarinhadas e promovidas como mereciam para se transformarem num ex-libris da cidade, numa marca distintiva e diferenciadora como seria nosso egoísta desejo.
Tudo isto se me oferece dizer por ver que, sob o patrocínio da AAELG/ Velhos Nicolinos, um grande artista plástico de renome mundial como o é indubitavelmente José de Guimarães, também ele um Nicolino, ofereceu à causa de S.Nicolau, uma obra que marcará indelevelmente a presença dos Nicolinos, e a estes será feita a justa homenagem de uma cidade que sempre os acolheu mas nunca lhes registou a presença. Assim, o Monumento ao Nicolino, é algo a que nos julgamos com direito, não por nós, meros passantes na cena Nicolina, mas sobretudo pelo respeito e admiração que nos devem merecer mais de três séculos de uma prática académica continuada e indissociável do ser-se Vimaranense, quer se seja ou não Nicolino. Sem pôr em causa terceiros, é no entanto possível ver todos os dias e em todos os locais, a perpetuação de memórias coletivas com muito menos relevância. Assim, o meu, e decerto o de muitos Nicolinos apelo, é para que se encontre neste processo, a força que Guimarães parece ter perdido, a sua capacidade interventiva e de efetivo apoio aos movimentos genuinamente Vimaranenses, como ninguém negará ser o Movimento dos Nicolinos.
Gostaria de ver, não desculpas, não justificações de carácter técnico, não escusas a propósito de instancias ulteriores, mas efetivamente força e determinação politica, e por uma vez ao menos, que os Nicolinos e José de Guimarães se possam afirmar “profetas na sua terra" e a visão e conceito plástico deste, que tem exportado com sucesso para todo o Mundo, não lhe seja negada, numa tentativa mais, de provar a falta de arrojo, a falta de capacidade combativa, a falta de assunção de decisões polémicas, a que os decisores políticos nos vem desgraçadamente habituando. Esperamos mais e melhor. Continuaremos atentos.
Por S. Nicolau!
Ricardo Gonçalves

Tudo vai mal no Condado Portucalense...D. Muma engana Afonso, recebendo no seu leito o Conde Fernão Peres de Trava. Afonso volta e desconfia... pois sente algo na cabeça. Entretanto, decide casar sua filha, a Infanta Briolanja com o velho conde D. Fuas Roupinho. Esta, revoltada com o pai, pois queria casar com o seu amado Pero Pinheiro, o trovador, é encerrada nas masmorras até ao dia do casamento. Afonso, a conselho de Egas Moniz, decide convidar para a boda os Reis de Leão e Castela e o Califa Mouro. S. Nicolau celebra o casamento, mas o D. Fuas presente não é mais que o Trovador disfarçado. Após o Sarau oferecido no fim da Boda, chegam os homens de Quim dos Bosques que raptaram D. Ivo o cobrador de impostos. Começa uma grande tempestade e ficam todos presos no Castelo sem poderem comunicar com o exterior. Afonso propõe um concurso: o BIG BRONCA e é preciso começar a eliminar...

 

Textos e Letras - Miguel Bastos
                           João Neves
                           Ricardo Gonçalves
                           Capela Miguel
                           Rolando Sampaio
Coreografia (quando houver...) - Michaiil Bastoff
                                                   Ferdinand Cappellini
Cenografia - Miguel Bastos
Sonoplastia     - Carlos Cerca & Cia.
Luminotecnia - Carlos Cerca & Cia
Caracterização - A Gosto...Melhor, De Zembro
Ku Mandante - Capela Miguel
Guarda-Roupa - D. Edite Pereira
            Assoc. Marcha Gualteriana
            A.A.E.L.G-Velhos Nicolinos
Voz "Off" - Mikail Bozoff
Adereços - Assoc. Marcha Gualteriana
Apoióscopos    Cervejaria Martins
Orquestra    Trovadores do Cano
Ensaios - Sede (ainda incompleta) dos Trovadores do Cano
Agradecimento - Às nossas mães e famílias sniff... sniff...
            Gráfica Vimaranense (Gerência e Funcionários)
Realização - A.A.E.L.G-Velhos Nicolinos
Direcção Artística - Miguel Bastos
                Capela Miguel
Direcção Musical - Maestro Manuel Magalhães
Coordenação - A.A.E.L.G-Velhos Nicolinos
Apoio Logístico - Augusto Costa
Apresentação - Sempre Cuidada....


Comissão 2000
Presidente - Filipe Fernandes
Vice-Presidente - Pedro Cunha
Tesoureiro - António Xavier
Secretário - Francisco Coelho Lima
1.°Vogal Academia -Carlos Guerra
2.°Vogal Academia - Rui Pedro Coutinho
1° Vogal Festas - Carlos Marques
2.° Vogal Festas - Roberto Dias
Chefe de Bombos - Filipe Guimarães
Sub-chefe de Bombos - André Malheiro

Manel d'Oliveira
Afonso - José Ribeiro
D. Muma - Rolando Sampaio
Truão - João Mesquita
S. Nicolau - Cândido
Infanta Briolanja, a Filha de Afonso     - Petrovsky
D. Fernão Peres de Trava, o amante - Gela
Egas Moniz     - Ricardo Gonçalves
Pero Pinheiro, O Trovador - Miguel Bastos
D. Mezinhas, o Físico do Rei - Vicente Salgado
D. Magalhães, o Alcaide do Castelo - João Neves
D. Pimenta, o Presidente - Augusto Costa
D. Ivo, o Cobrador de impostos - Armando castro
Teolindo, o Camareiro - Chico Ribeiro
Bárbara, a Aia de D. Muma - Tiago Oliveira
Michel Pantagruel, o Cozinheiro Real - Damião Martins
Pregoeiro - Zé Maria Magalhães
D. Alfonso, Rei de Leão - Rui Guimarães
D. Urraca, Rainha de Leão - Filipe Castro
Al kah Selt Zehr, o Califa Mouro - Pedro Sousa
Mata harivento, a Odalisca - Filipe Vinagreiro
Quim dos Bosques - José Gaspar Jordão
João Pequena - Rui Beirão
Frei Truque     - Pedro Bragança
Companheiro 1 - Pedro Vinagreiro
Guarda 1 - Filipe Castro
Guarda 2 - António Teixeira
Guarda 3 - Miguel Rocha
Guarda 4 - João Pinto
Guarda 5 - Sérgio Abreu
Jograis 
          Augusto Costa  
          António Teixeira  
          João Neves 
          Rolando Sampaio 
desenvolvimento 1000 Empresas