A ceia da confraternidade
Antigamente acontecia somente depois do “mastro ao alto” e de se ouvir o Hino Nicolino. A última “Zabumbada” rigorosa e bem afinada, era ali tocada a preceito. O povo comentava satisfeito.
Os estudantes partiam então para os recantos onde se preparavam as ceias: na Casa Piedade logo ali na Ramada ou na Joaninha na Oliveira.
Ainda em algumas casas particulares aconteciam estas tertúlias pela noite dentro que com uma boas malgas de Tinto novo acompanhavam uns Rojões com Castanhas; umas Papas de Sarrabulho; umas Arrozadas de penosas; sardinhas assadas, broa e Caldo Verde...
Hoje na noite do Pinheiro a Cidade é tomada por Nicolinos de todas as gerações que em grupos se distribuem pelos restaurantes para refeições previamente marcadas, algumas das tertúlias já com poiso certo.
Alguns restaurantes chegam a servir três refeições, entre as 19 e as 22 horas, em levas sucessivas que, segundo prévio acordo, só dispõem de uma hora para o repasto!
O objectivo de todos os participantes é o natural reforço de energias que irão despender na função do Pinheiro. O móbil é o reencontro de antigos companheiros, a convivência fraterna, aquele abraço!
A mais importante é A Ceia dos Velhos, organizada pela AAELG/Velhos Nicolinos, à qual deve a sua fundação.