Quando abandonou o Liceu, Jaime da Cunha Fernandes Machado manteve sempre grande proximidade aos seus colegas de turma. Numa das suas cartas ao Dr. José Alberto Martins de Faria, então mobilizado na Guiné, afirmou aguardar o seu regresso para com ele iniciar uma tertúlia que reunisse, pelo menos uma vez por mês, todos os companheiros.
Mal verificado o regresso e então acompanhados de Manuel Paiva Bastos e Victor Manuel Soares Leite discutiram no Tanoeiro, em Famalicão, as regras básicas de organização da Tertúlia. Foi em Abril de 1972.
Desde então tem esta Tertúlia mantido as suas reuniões em cada última sexta-feira de cada mês e fomentado outras reuniões e passeios, alargados aos familiares dos convivas, merendas e sardinhadas sempre marcadas por aliciante convivência que a si chamou alguns nicolinos mais ferrenhos de gerações anteriores, alguns destes no reconhecimento de ser esta uma das tertúlias mais colaborantes noutras iniciativas dos Velhos Nicolinos.
No final da função na Adega dos Caquinhos, aos 26/06/2002, a Tertúlia do Jaime apresentava este ar de saudável boa disposição...
A Tertúlia ganhou nome quando faleceu, em 1986, aquele que a sonhou à partida: hoje a Tertúlia do Jaime Stak continua o mesmo espírito da sua criação — multiplicar por doze as alegrias da Festa do Pinheiro!